terça-feira, 4 de junho de 2013

Tenho um carinho por você. Me fazes bem. Mesmo que de longe. Verum Ipsum Factum. Não, eu não levei você para tratar em terapia. Não quero assustar ninguém, nem passar como louco ou obsessivo.Apenas tem horas, que penso como seira bom ter você em alguns eventos aqui. Sei lá.. tenho meus amigos aqui, colegas de trabalho, faculdade, etc, mas tem horas que falta profundidade nas conversas... ou uma leveza que poucos sabem colocar (e você faz as duas coisas muito bem).É o seu transitar pelos vários níveis. Do mais mundano ao sublime. E esse deslocamento fascina. Também sou assim, saio do Concerto no Municipal, de um filme mais Cult em Botafogo e acabo em um centro de samba na Lapa. Jogo Song Pop e torço para conseguir mais fichas e comprar a lista de brega. Mas depois vou ler a Rolling Stone online, a New Yorker. Não me prendo a uma coisa só.Já falamos sobre isso, desse carinho. Demorou um tempo, lembra?! "Posso te chamar de querido?" - Isso é tão natural pra mim! Falo assim com as pessoas que gosto. Sem ser pejorativo. E você depois me disse uma coisa muito importante: A gente não sente falta necessariamente das pessoas, mas sim como elas nos faz sentir. Carinho não se pede. Se conquista. Tá aqui o meu para você.Esse sentimento é legítimo e sem maiores pretensões que uma amizade. Eu acredito nisso.E se você me faz bem, não gostaria que não se sentisse querido. Why all this tenderness? Go figure, man.