sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um café e um livro

You were the last one who was supposed to do that
But it's done
For a while I thought it was gone
By now you know it still resounds within
Till I long for the day you walk in
And staring in each other's eyes we will seal the nature of our commitment

sábado, 19 de março de 2011

Do dizer "eu te amo"

Em algum momento da vida, ou dizemos ou ouvimos alguém falar "Eu te amo."
Quando crianças temos os adultos mais próximos, pai, mãe, tios, como pessoas que gostamos, talvez por serem eles os primeiro a cuidarem de nós.
Daí crescemos e acontecem os primeiros amores: professoras primárias, colegas de classe. E na adolescência surgem as paixões inesperadas, capazes às vezes de durar apenas uma tarde depois de um dia de aula.
Mais tarde, já adultos, nos damos conta que nos relacionamos e continuamos a chamar aquilo que estamos sentindo de amor, podendo até banalizarmos o uso da expressão.
Já percebeu quantas vezes você disse eu te amo e não sentiu nada? Apenas disse porque alguém queria ouvir? É disso que estou falando, a banalização do uso. Tente se lembrar das vezes em que lhe foi dito ou quando disse para alguém que amava. Alguma coisa nos faz lembrar daquela sensação de quando éramos crianças e apenas dizíamos que amávamos, mas sem saber direito o que significava, mas tendo certeza de que se sentia algo diferente. É uma expressão que faz sentido na inocência, sem pretensão de agradar ou satisfazer vontade alheia. É espontânea e provoca uma mudança.
Lembro das vezes em que fui questionado sobre não fazer uso do "Eu te amo." Quando dizemos isso para uma pessoa, tem que ser verdadeiro. Não se sinta magoado por ainda não ter ouvido de quem gostaria, mas fique certo de que dizer a quem se tem vontade, faz uma melhora enorme. E da mesma forma, lembre-se daquelas pessoas que merecem ouvir de ti. Algum dia pode ser tarde.
E ainda que os relacionamentos e as relações se modifiquem, acabem, não se arrependa de ter dito. Pois certamente, uma única vez, ao menos, dizer 'Eu te amo" o transformou como ser humano.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Pra fora!


O gesto encontra imagens semelhantes em vários fenômenos da natureza: o volume impressionante de um córrego atingido por uma tromba d'água, a força devastadora de um tornado, o abalo pelas placas tectônicas. Destruição? Não.

Renovação.

Quando de fato colocamos as coisas que nos incomodam para aqueles que nos incomodam, parece que somos atingidos por tudo isso. Pode ser doloroso, para quem fala e para quem está ali, diante do titã, mas ao mesmo tempo é um alívio de toda dor, toda a náusea, ansiedade... Ponha pra fora! Grite! Ou pode ser tarde demais....