quinta-feira, 30 de julho de 2009

The Cab Driver And The Old Lady

Twenty years ago, I drove a cab for a living.
When I arrived at 2:30 a.m., the building was dark except for a single light in a ground floor window. Under these circumstances, many drivers would just honk once or twice, wait a minute, then drive away.

But, I had seen too many impoverished people who depended on taxis as their only means of transportation. Unless a situation smelled of danger, I always went to the door. This passenger might be someone who needs my assistance, I reasoned to myself. So I walked to the door and knocked. "Just a minute", answered a frail, elderly voice.

I could hear something being dragged across the floor. After a long pause, the door opened. A small woman in her 80's stood before me. She was wearing a print dress and a pillbox hat with a veil pinned on it, like somebody out of a 1940s movie. By her side was a small nylon suitcase.

The apartment looked as if no one had lived in it for years. All the furniture was covered with sheets. There were no clocks on the walls, no knickknacks or utensils on the counters. In the corner was a cardboard box filled with photos and glassware. "Would you carry my bag out to the car?" she said.

I took the suitcase to the cab, then returned to assist the woman. She took my arm and we walked slowly toward the curb. She kept thanking me for my kindness. "It's nothing", I told her. "I just try to treat my passengers the way I would want my mother treated". "Oh, you're such a good boy", she said.

When we got in the cab, she gave me an address, then asked, "Could you drive through downtown?" "It's not the shortest way," I answered quickly. "Oh, I don't mind," she said. "I'm in no hurry. I'm on my way to a hospice". I looked in the rear-view mirror. Her eyes were glistening. "I don't have any family left," she continued. "The doctor says I don't have very long."

I quietly reached over and shut off the meter. "What route would you like me to take?" I asked. For the next two hours, we drove through the city. She showed me the building where she had once worked as an elevator operator.

We drove through the neighbourhood where she and her husband had lived when they were newlyweds. She had me pull up in front of a furniture warehouse that had once been a ballroom where she had gone dancing as a girl. Sometimes she'd ask me to slow in front of a particular building or corner and would sit staring into the darkness, saying nothing.

As the first hint of sun was creasing the horizon, she suddenly said, "I'm tired. Let's go now." We drove in silence to the address she had given me. It was a low building, like a small convalescent home, with a driveway that passed under a portico. Two orderlies came out to the cab as soon as we pulled up. They were solicitous and intent, watching her every move. They must have been expecting her.

I opened the trunk and took the small suitcase to the door. The woman was already seated in a wheelchair. "How much do I owe you?" she asked, reaching into her purse. "Nothing," I said. "You have to make a living," she answered. "There are other passengers," I responded. Almost without thinking, I bent and gave her a hug. She held onto me tightly. "You gave an old woman a little moment of joy," she said. "Thank you." I squeezed her hand, then walked into the dim morning light.

Behind me, a door shut. It was the sound of the closing of a life. I didn't pick up any more passengers that shift. I drove aimlessly lost in thought. For the rest of that day, I could hardly talk. What if that woman had gotten an angry driver, or one who was impatient to end his shift? What if I had refused to take the run, or had honked once, then driven away? On a quick review, I don't think that I have done anything more important in my life.

We're conditioned to think that our lives revolve around great moments. But great moments often catch us unaware-beautifully wrapped in what others may consider a small one.

PEOPLE MAY NOT REMEMBER EXACTLY WHAT 'YOU DID, OR WHAT YOU SAID, BUT THEY WILL ALWAYS REMEMBER HOW YOU MADE THEM FEEL.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Telefone (a.k.a Quando era Criança)

Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança. Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cômoda da sala. Eu era pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém. Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal. O nome dela era "Uma informação, por favor" e não havia nada que ela não soubesse. "Uma informação, por favor" poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora certa.
Minha primeira experiência com esse gênio-na-garrafa veio um dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo. A dor era terrível mas não havia motivo para chorar, uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia. Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido até pensei: o telefone!

Rapidamente fui até o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente à cômoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse "Uma informação por favor". Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido. "Informações". "Eu machuquei meu dedo...", disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência. "A sua mãe não está em casa?", ela perguntou. "Não tem ninguém aqui...", eu soluçava. "Está sangrando?" "Não", respondi. "Eu machuquei o dedo com o martelo, tá doendo..." "Você consegue abrir o congelador?", ela perguntou. "Eu respondi que sim." "Então pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo", disse a voz.

Depois daquele dia, eu ligava para "Uma informação, por favor" por qualquer motivo. Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Philaddelphia. Ela me ajudou com os exercícios de matemática. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas. Então, um dia, Petey, meu canário, morreu. Eu liguei para "Uma informação, por favor" e contei o ocorrido. Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que está crescendo. Mas eu estava inconsolável.
Eu perguntava: "Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola? Ela deve Ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente. "Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também..."
De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor.

No outro dia, lá estava eu de novo. "Informações.", disse a voz já tão familiar. "Você sabe como se escreve "exceção?" Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacífico.
Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga. "Uma informação, por favor" pertencia àquele velho aparelho telefônico preto e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho telefônico branquinho que ficava na nova cômoda na nova sala. Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memória.

Frequentemente, em momentos de dúvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo.

Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um molequinho. Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seatle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois vôos. Falei ao telefone com minha irmã, que morava lá, por 15 minutos.

Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o número da operadora daquela minha cidade natal e pedi: "Uma informação, por favor". Como um milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo: "Informações." Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando: "Você sabe como se escreve Exceção?" Houve uma longa pausa. Então, veio uma resposta suave: Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul." Eu ri. "Então, é voce mesma!", eu disse. "Você não imagina como era importante para mim naquele tempo." "Eu imagino", ela disse. "E você não sabe o quanto significava para mim aquelas ligações. Eu não tenho filhos e ficava esperando todos os dias que você ligasse". "Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visitá-la quando fosse encontrar a minha irmã. "É claro!", ela respondeu. "Venha até aqui e chame a Sally." Três meses depois eu fui a Seatle visitar minha irmã. Quando liguei, uma voz diferente respondeu: "Informações." Eu pedi para chamar a Sally. "Você é amigo dela?", a voz perguntou. "Sou, um velho amigo. O meu nome é Paul." "Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente. Infelizmente, ela morreu há cinco semanas." Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou: "Espere um pouco. Você disse que o seu nome é Paul?" "Sim" "A Sally deixou uma mensagem para você.

Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você ligasse.

Eu vou ler para você.

A mensagem dizia: "Diga a ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender."

Eu agradeci e desliguei. Eu entendi...

Das vantagens de ser bobo

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo.
O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntando por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem.
Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas.
O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver.
O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamou um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro.
Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado.
O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros.
Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos se espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
Bob não reclama.. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu.
Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos.
Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos.
Os espertos ganham dos outros. Em compensação, os bobos ganham a vida.
Bem-acenturados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em MInas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas.
É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.


Das Vantagens de ser Bobo - Clarice Lispector. A crônica integra o livro "A Descoberta do Mundo"

"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas, continuarei a escrever."

Diário de um Vírus II

11 de fevereiro de 2001

Ninguém acredita em elefantes azuis que voam, porque ninguém nunca viu. Eles se confundem com o azul do céu, flutuando como balões de gás. E estão em toda parte.

Eu não acredito, eu sei que elefantes azuis que voam existem, porque sinto e penetro seus corpos. Têm a carne de algodão doce, o sangue feito de sopro, e andam quase se dissolvendo pelo ar, como as últimas imagens de sonho no decorrer do dia. A razão não alcança esses elefantes.

Amo a sutileza desses bichos flanando sobre os arranha-céus. Pegá-los no pulo do sol pela manhã. Revirar o sande de sopro em ventania pela tarde, descolorir a pele em tons cinza de concreto urbano, esgarçar o algodão da carne até desmanchar o corpo. Enquanto os homens pensam que quem virá é o tempo.

Tromba d'água. Enquanto a razão faz metereologia.

Cíntia França - Pausa #3 - BH abril 2008

Diário de um Vírus I

Sábado, 02 de novembro de 1968

É pouco, é muito pouco. Ser a forma de vida mais simples na mais complexa. Outro corpo para me reproduzir. Minha única condição de vida, que não se cura. A vida de fusão: o que é vivo vai para. O estremecimento gigantesco veido do ventre dela neste momento em que nos fundimos, a hora em que fazemos o grande perigo de estarmos íntimos e sinto seus núcleos dispersos. Os nervos a descoberto, viciados em intendidade. Existo nesse corpo sem pedir licença. Ela sente a própria dor no instante em que escrevemos, a hora do maior desamparo. O peito estreito. Oque é vivo, por ser vivo, se contrai. E então eu soube: a vida nascendo dói. Sem coração, carrego a angina pectoris da alma. Não posso ser apenas eu.

New Things

"In each century, since the begining of the world wonderful things have been discovered. In the last century more amazing things were found out than in any century before. In this century hundreds of things still more astounding will be brought to light. At first people refuse to believe that a strange new thing can be done, then they begin to hope it can be done, then they see it can be done - then it is done and all the world wonders why it was not done centuries ago. One of the new things people began to find out in the last century was that thoughts - just mere thoughts - are as powerful as electric batteries - as good for one as sunlight is, or as bad for one as poison. To let a sad thought or a bad one get into your mind is as dangerous as letting a scarlet fever germ get into your body. If you let it stay there after it has got in you, it may never get out as long as you live."

Frances Hodgson Burnett - The Secret Garden

terça-feira, 14 de julho de 2009

Banalidades e Cartas

Quantas cartas, cartões e fotos antigas
Aquele dia na escola
Aquela festa esquisita
Ih! Aquele vestido amarelo...
Que amarelou mesmo e eu joguei fora.

Quantas lembrancinhas miúdas.
Esses chaveiros, essas brincadeiras de foca,
Essas cadeirinhas,
Todos esses aniversários, brigadeiros,
Todos me avisavam que um dia isso ia acabar.

Os rostos que eu não toco mais se suavizam
na memória fotográfica da mente, vão se diluindo.
E aqueles abraços tão apertados
viraram galáxias remotas, dinossauros e fósseis

Em cada amor eu não disse tudo o que podia.
Em cada amor esse esgarçar da distância, essa letargia,
Pois há um inexorável abismo entre eu e quem amo.
Um abismo surpreendente como a eternidade.

E passam-se os anos, os anos, os anos.
E tudo vira passado, passado, passado.
Novos rostos, novos beijos e desejos
E algo lá atrás que lateja, uma saudade como brotoeja.

E não adianta insistir.
O que é de 1992 é de 1992, de 1975 é de 1975.
Tudo muda sempre.

E eu sentada frente a esse baú de velhas cartas.
Onde eu coleciono "eu te amos" de 1984, 1990, 1995.
Só consigo perceber que nada é meu.
Nada pode ser aprisionado.
Por minhas mãos atônitas e febris de paixão.
As pessoas nem pertencem a elas mesmas!

A mim, Deus mostrou a crueza e a beleza desses anos,
Elas estão em mim, no que meu corpo se transformou.
Nessas mãos afetivas, nesses olhos curiosos,
nesse frio na minha barriga.

*Banalidades e Cartas é de autoria de I.M.A. Grande amiga e publicado aqui sem autorização.

Revolução Francesa


O intuito do blog é despertar o movimento (the move within). Deixando a criança vir à tona, vai aqui minha homenagem à Queda da Bastilha.

Uma coisa me chama a atenção neste feriado em Paris. Na verdade, é uma versão de um desenho animado da minha infância. As razões podem ser inúmeras. O fato de gostar de cães, os nomes dos personagens franceses e associá-los às diferentes raças de cães. O fato de ser um "capa-espada". Era muito bom assistir.

Uma curiosidade era o desenho ser produzido na Espanha com parceria de um estúdio japonês.

Dartagnan e os Três Mosqueteiros
(Dartagnan y los tres mosqueperros)
Compositores: Guido / Maurizio de Angelis
Versão brasileira: Domingos Silva Junior
Vocais: Patrícia & Luciano

Todos corajosos, sim,
Os famosos mosqueteiros
Os perigos a enfrentar
E ajudar terceiros
Mil donzelas a salvar
Os três mosqueteiros
Contra o mal sempre a lutar
E ao fraco ajudar

E nas lutas sem igual
Mil vitórias nos combates
Um por todos contra o mal
E todos por um
E o amor de Dartagnan
Era pra Juliette
Conquistou o seu amor
E seu coração

Dartagnan, Dartagnan
É um valente e forte
Dartagnan, Dartagnan
A enfrentar a morte
Dartagnan, Dartagnan
Sempre em defesa do mais fraco e oprimido
Dartagnan, Dartagnan
De todos é amigo
Dartagnan, Dartagnan
Aos fracos dá abrigo
Dartagnan, Dartagnan
A todos quer sempre ajudar

Liberdade, Igualdade, Fraternidade

Quem quiser ouvir a versão da música é só verificar aqui http://letrasdotrem.blogspot.com/2008/03/dartagnan-e-os-trs-mosqueteiros.html

Um dia a gente aprende que...

Nunca verifiquei a veracidade da autoria, em todo caso, fica a mensagem para reflexão.

Um dia a gente aprende que...


Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

World Order

"The journey toward a just and human world order is at once both the greatest challenge and the greatest opportunity of our time."

"Never doubt that a small group of thoughtful, commited citizens can change the world. Indeed, it is the only thing that ever has."

Controlling yourself

Anxiety is just a misplaced excitement.

Meditação Next Stop

Eu levo a calma em mim
Levo em mim mesmo as forças que me fortalecem
Quero me preencher com o calor dessas forças
Quero me impregnar com o poder da minha vontade
E sentir, quero eu, como a calma se derrama através de todo o meu ser
E eu me fortaleço para encontrar como força a calma em mim,
Através do poder do meu impulso


MFG

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Contemporaneidade



eu te amo, mas quero viver sozinha
eu não te amo, mas preciso dormir com alguém
eu te amo, mas sonho em ter outros homens
eu não te amo, mas quero ter um filho
eu te amo, mas não posso prometer nada
eu não te amo, mas prefiro jantar acompanhada
eu te amo, mas preciso fazer uma viagem
eu não te amo, mas me cobram uma companhia
eu te amo, mas não sei amar
eu não te amo, mas queria.

Martha Medeiros