terça-feira, 4 de junho de 2013

Tenho um carinho por você. Me fazes bem. Mesmo que de longe. Verum Ipsum Factum. Não, eu não levei você para tratar em terapia. Não quero assustar ninguém, nem passar como louco ou obsessivo.Apenas tem horas, que penso como seira bom ter você em alguns eventos aqui. Sei lá.. tenho meus amigos aqui, colegas de trabalho, faculdade, etc, mas tem horas que falta profundidade nas conversas... ou uma leveza que poucos sabem colocar (e você faz as duas coisas muito bem).É o seu transitar pelos vários níveis. Do mais mundano ao sublime. E esse deslocamento fascina. Também sou assim, saio do Concerto no Municipal, de um filme mais Cult em Botafogo e acabo em um centro de samba na Lapa. Jogo Song Pop e torço para conseguir mais fichas e comprar a lista de brega. Mas depois vou ler a Rolling Stone online, a New Yorker. Não me prendo a uma coisa só.Já falamos sobre isso, desse carinho. Demorou um tempo, lembra?! "Posso te chamar de querido?" - Isso é tão natural pra mim! Falo assim com as pessoas que gosto. Sem ser pejorativo. E você depois me disse uma coisa muito importante: A gente não sente falta necessariamente das pessoas, mas sim como elas nos faz sentir. Carinho não se pede. Se conquista. Tá aqui o meu para você.Esse sentimento é legítimo e sem maiores pretensões que uma amizade. Eu acredito nisso.E se você me faz bem, não gostaria que não se sentisse querido. Why all this tenderness? Go figure, man.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um café e um livro

You were the last one who was supposed to do that
But it's done
For a while I thought it was gone
By now you know it still resounds within
Till I long for the day you walk in
And staring in each other's eyes we will seal the nature of our commitment

sábado, 19 de março de 2011

Do dizer "eu te amo"

Em algum momento da vida, ou dizemos ou ouvimos alguém falar "Eu te amo."
Quando crianças temos os adultos mais próximos, pai, mãe, tios, como pessoas que gostamos, talvez por serem eles os primeiro a cuidarem de nós.
Daí crescemos e acontecem os primeiros amores: professoras primárias, colegas de classe. E na adolescência surgem as paixões inesperadas, capazes às vezes de durar apenas uma tarde depois de um dia de aula.
Mais tarde, já adultos, nos damos conta que nos relacionamos e continuamos a chamar aquilo que estamos sentindo de amor, podendo até banalizarmos o uso da expressão.
Já percebeu quantas vezes você disse eu te amo e não sentiu nada? Apenas disse porque alguém queria ouvir? É disso que estou falando, a banalização do uso. Tente se lembrar das vezes em que lhe foi dito ou quando disse para alguém que amava. Alguma coisa nos faz lembrar daquela sensação de quando éramos crianças e apenas dizíamos que amávamos, mas sem saber direito o que significava, mas tendo certeza de que se sentia algo diferente. É uma expressão que faz sentido na inocência, sem pretensão de agradar ou satisfazer vontade alheia. É espontânea e provoca uma mudança.
Lembro das vezes em que fui questionado sobre não fazer uso do "Eu te amo." Quando dizemos isso para uma pessoa, tem que ser verdadeiro. Não se sinta magoado por ainda não ter ouvido de quem gostaria, mas fique certo de que dizer a quem se tem vontade, faz uma melhora enorme. E da mesma forma, lembre-se daquelas pessoas que merecem ouvir de ti. Algum dia pode ser tarde.
E ainda que os relacionamentos e as relações se modifiquem, acabem, não se arrependa de ter dito. Pois certamente, uma única vez, ao menos, dizer 'Eu te amo" o transformou como ser humano.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Pra fora!


O gesto encontra imagens semelhantes em vários fenômenos da natureza: o volume impressionante de um córrego atingido por uma tromba d'água, a força devastadora de um tornado, o abalo pelas placas tectônicas. Destruição? Não.

Renovação.

Quando de fato colocamos as coisas que nos incomodam para aqueles que nos incomodam, parece que somos atingidos por tudo isso. Pode ser doloroso, para quem fala e para quem está ali, diante do titã, mas ao mesmo tempo é um alívio de toda dor, toda a náusea, ansiedade... Ponha pra fora! Grite! Ou pode ser tarde demais....

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O amor me enviou


So você mesmo amor:

Como é bom poder tocar você
Sentir seu cheiro e ser afagado pelo seus braços
Como é bom fazer parte da tua vida da tua história.
Quero chorar e sorrir ao teu lado,
Quero estar com você
Presente nos seus planos e futuros, ser somente seu.
Quero acreditar e faze- lo também acreditar quando as forças já não derem mais.
Quero lutar e corrigir as provas que nos forem postas.
Quero abraçar você sentir você por inteiro.
Olhar em seus olhos e encontrar o que encontrei naquela nossa noite.
So nossa
No nosso esconderijo secreto, na nossa forquilha.
Onde nossos diamantes são negros.
Nossa casa aparece
Nossos cães correm e latem por vitória
E os nossos confetes festejam a união das nossas vidas
Dando cor e alegria por estarmos aqui.
A vida é assim , simples assim ,
Quando damos atenção
Quando observamos o que o Universo reserva para nós
O olhar a frente
Amar sem medo do amor
Sentir e ser sentido
A vida é simples assim
Não tenha medo
Estou aqui
Segure na minha mão , estou aqui
Quando distante estiver ponha a mão sobre o seu coração ai também estarei
Não tenha receios
Me lembro ainda como se fosse hoje
Quando a campainha toquei
Se lembra?
Você foi quem girou a chave
E desde então na tua vida entrei
Estou aqui , na tua vida
Ao teu lado
E com várias cópias destas tuas chaves.
Darling te adoro, .............................

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Bethânia

Vida, minha vida

Olha o que é que eu fiz

Deixei a fatia

Mais doce da vida

Na casa dos homens

De vida vadia

Mas, vida, ali

Quem sabe, eu fui feliz (2x)



Luz, quero ser luz

Sei que além das cortinas

São palcos azuis

E infinitas cortinas

Com palcos atrás

Arranca, vida

Estufa, veia

E pulsa, pulsa, pulsa

Pulsa, pulsa mais

Mais, quero mais

Nem que todos os barcos

Recolham o cais

Que os faróis da costeira

Me lancem sinais

Arranca, vida

Estufa, vida

Me leva, leva longe

Longe, leva mais

Vida, minha vida



Olha o que é que eu fiz

Toquei na ferida

Nos nervos, nos fios

Nos olhos dos homens

De vidas sombrias

Mas, vida, ali

Eu sei, eu fui feliz

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

À Terra Provisória

Adeus cimos e vales e veredas,

e bosques e clareiras e campinas

soltas ao vento, sacudindo as crinas

das espigas de sol na luz de seda.

Adeus troncos e copas e alamedas,

esmeraldas selvagens que as neblinas

salpicavam de prata, adeus colinas

que iam subindo como labaredas

de cobalto no ar... Adeus beleza

irrepetível, que me viu nascer

e toca-me deixar: a natureza

também é feita de deixar de ser,

e eu levo agora a sombra e deixo a presa

à luz do provisório amanhecer (*)

À Terra Provisória - Bruno Tolentino

ouça aqui, o ator Juca de Oliveira declamar "À TERRA PROVISÓRIA"
http://www.bandnewsfm.com.br/audio/JUCA_0311.mp3